O teste manual morreu?






 Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL

Se buscarmos vagas para analista de teste no LinkedIn, sites ou grupos de ofertas de emprego, encontraremos em mais de 90% dos anúncios a “automação de teste” como requisito obrigatório ou desejável. 

Isto acontece porque os testes automatizados estão cada dia mais comuns, as ferramentas que eram poucas, complexas e caras, agora são muitas, fáceis de usar e baratas (até gratuitas). 

Na era dos métodos ágeis o que queremos são testes eficientes das funcionalidades e a entrega do software aos clientes o mais rápido possível, e estamos percebendo que o feedback dos resultados dos testes manuais está muito lento e ofertando pouco valor, ao contrário dos automatizados. 

Isto significa que o teste manual acabou e foi substituído pelo automatizado? Na minha opinião não, o teste manual ainda sobrevive, mas está com seus dias contados. 

Isto quer dizer que a função de analista de teste acabará e será substituída por robôs? Eu acho que não, os analistas serão responsáveis por definir o que faz sentido ser automatizado, por automatizar os testes e realizar testes que não podem ser feitos por máquinas. 

E as fábricas de teste? Estas serão coisa do passado, a tendência é que a área de teste e automação seja integrada ao desenvolvimento e a outras áreas da empresa.

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