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LGPD versus IA - O grande desafio

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  Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL, LGPDF A inevitável disseminação dos sistemas de inteligência artificial e o impacto nas nossas vidas estão levantando questões significativas em diferentes áreas: éticas, jurídicas, sociais e, certamente, relativas à proteção de dados pessoais. Neste cenário em constante evolução da tecnologia, surge um novo desafio na intersecção da privacidade e a inteligência artificial: o conflito entre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e o avanço incessante da IA. Daí a necessidade de gerir, normalizar e regularizar o fluxo de dados pessoais necessários para alimentar a IA.  A LGPD, em vigor desde 2020, representa um farol para a proteção de dados, concedendo aos indivíduos o controle sobre suas informações pessoais. No entanto, à medida que os sistemas de IA crescem em complexidade e capacidade, o delicado equilíbrio entre inovação e privacidade é posto à prova. Os algoritmos de IA, muitas vezes considerados como “caixas pretas”, desaf

A LGPD no Desenvolvimento de Software

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  Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL, LGPDF Introdução :     Nesta era em que os dados desempenham um papel fundamental na formação dos cenários tecnológicos, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) constitui um farol de proteção da privacidade e da segurança dos dados pessoais. Para os desenvolvedores de software, compreender e aderir a LGPD não é apenas um requisito legal, mas principalmente um aspecto fundamental do tratamento responsável de dados pessoais dos titulares. Este artigo investiga as complexidades da LGPD e suas implicações para o desenvolvimento de software.   1. Fundamentos da LGPD:      A LGPD criada em agosto de 2018 e em vigor desde setembro de 2020, foi projetada para permitir que os titulares tenham maior controle sobre seus dados pessoais, estabelecendo regras sobre a coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento. Os desenvolvedores de software devem compreender os princípios básicos da LGPD, que incluem a obtenção de consentimento

O Papel Acabou!!!

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<   Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL A crise no setor de papel e celulose deve-se a vários motivos: pressão ecológica, pandemia, crise hídrica, de energia e de transporte, entre outros. Entretanto o maior motivo é a velocidade que estamos substituindo o papel por meios eletrônicos e a consequente redução do seu uso. Os alunos atualmente, desde as escolas primarias, não usam mais cadernos e livros, agora são tablets e notebooks, no setor financeiro/comercial não existem mais notas fiscais, extratos, boletos, contas de luz, água ou telefone em papel. A assinatura digital tem contribuído para a redução de inúmeros contratos que seriam impressos. Os grandes relatórios viraram PDF. As revistas, jornais e livros cada vez mais são digitais. Os únicos aumentos no setor neste período foi a produção de papelão, devido aumento de compras online, e dos produtos de higiene pessoal, talvez devido ao home office. Ainda não conseguiram acabar com o lenço de papel e o

A Daily Perfeita

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  Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL A daily é o coração de um projeto ágil e essencial para o sucesso do projeto. Ela fornece oportunidade para que as equipes avaliem seu trabalho, compartilhem informações importantes e removam os obstáculos, mantendo assim o ritmo do desenvolvimento no caminho certo. O que acontece durante essas reuniões? Os membros do time compartilham o que fizeram ontem, o que planejam fazer hoje e discutem os possíveis impedimentos para continuar suas tarefas. Quais as regras de ouro para realização de dailys eficientes: 1) Deve durar 15 minutos ou menos: devem acontecer todos os dias e no mesmo horário (preferencialmente no início do expediente). Devem ser curtas e objetivas. Os participantes permanecem em pé, para que a reunião seja rápida. Atualmente devido ao aumento de trabalho remoto (home office) as dailys são feitas online, entretanto estes mesmos cuidados devem ser seguidos. 2) A daily não é o local para a resolução de prob

O teste manual morreu?

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  Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL Se buscarmos vagas para analista de teste no LinkedIn, sites ou grupos de ofertas de emprego, encontraremos em mais de 90% dos anúncios a “automação de teste” como requisito obrigatório ou desejável.  Isto acontece porque os testes automatizados estão cada dia mais comuns, as ferramentas que eram poucas, complexas e caras, agora são muitas, fáceis de usar e baratas (até gratuitas).  Na era dos métodos ágeis o que queremos são testes eficientes das funcionalidades e a entrega do software aos clientes o mais rápido possível, e estamos percebendo que o feedback dos resultados dos testes manuais está muito lento e ofertando pouco valor, ao contrário dos automatizados.  Isto significa que o teste manual acabou e foi substituído pelo automatizado? Na minha opinião não, o teste manual ainda sobrevive, mas está com seus dias contados.  Isto quer dizer que a função de analista de teste acabará e será substituída por robôs? Eu acho que

Tecnologia X Empregos

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Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL Quando iniciei na área de TI em meados da década de 70, nosso discurso era que a tecnologia iria providenciar para que as pessoas deixassem de fazer os trabalhos difíceis, perigosos, repetitivos e cansativos para dedicar a atividades mais nobres e que teriam mais tempo e melhor qualidade de vida. Mais de 40 anos depois vimos a tecnologia exacerbar o declínio do emprego e dos rendimentos, e que está destruindo empregos mais rapidamente do que criando. Não só pela robotização e inteligência artificial, mas também pelo aumento da produtividade dos trabalhadores. Um pressuposto comum era que novos empregos em novas indústrias permitiriam que os trabalhadores deslocados fossem utilizados. Infelizmente, a realidade tem sido diferente. E o futuro pode ser ainda mais sinistro, as perspectivas são sombrias para muitos tipos de empregos, uma vez que as novas tecnologias são cada vez mais adotadas não apenas na produção d