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O Papel Acabou!!!

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<   Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL A crise no setor de papel e celulose deve-se a vários motivos: pressão ecológica, pandemia, crise hídrica, de energia e de transporte, entre outros. Entretanto o maior motivo é a velocidade que estamos substituindo o papel por meios eletrônicos e a consequente redução do seu uso. Os alunos atualmente, desde as escolas primarias, não usam mais cadernos e livros, agora são tablets e notebooks, no setor financeiro/comercial não existem mais notas fiscais, extratos, boletos, contas de luz, água ou telefone em papel. A assinatura digital tem contribuído para a redução de inúmeros contratos que seriam impressos. Os grandes relatórios viraram PDF. As revistas, jornais e livros cada vez mais são digitais. Os únicos aumentos no setor neste período foi a produção de papelão, devido aumento de compras online, e dos produtos de higiene pessoal, talvez devido ao home office. Ainda não conseguiram acabar com o lenço de papel e o

A Daily Perfeita

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  Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL A daily é o coração de um projeto ágil e essencial para o sucesso do projeto. Ela fornece oportunidade para que as equipes avaliem seu trabalho, compartilhem informações importantes e removam os obstáculos, mantendo assim o ritmo do desenvolvimento no caminho certo. O que acontece durante essas reuniões? Os membros do time compartilham o que fizeram ontem, o que planejam fazer hoje e discutem os possíveis impedimentos para continuar suas tarefas. Quais as regras de ouro para realização de dailys eficientes: 1) Deve durar 15 minutos ou menos: devem acontecer todos os dias e no mesmo horário (preferencialmente no início do expediente). Devem ser curtas e objetivas. Os participantes permanecem em pé, para que a reunião seja rápida. Atualmente devido ao aumento de trabalho remoto (home office) as dailys são feitas online, entretanto estes mesmos cuidados devem ser seguidos. 2) A daily não é o local para a resolução de prob

O teste manual morreu?

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  Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL Se buscarmos vagas para analista de teste no LinkedIn, sites ou grupos de ofertas de emprego, encontraremos em mais de 90% dos anúncios a “automação de teste” como requisito obrigatório ou desejável.  Isto acontece porque os testes automatizados estão cada dia mais comuns, as ferramentas que eram poucas, complexas e caras, agora são muitas, fáceis de usar e baratas (até gratuitas).  Na era dos métodos ágeis o que queremos são testes eficientes das funcionalidades e a entrega do software aos clientes o mais rápido possível, e estamos percebendo que o feedback dos resultados dos testes manuais está muito lento e ofertando pouco valor, ao contrário dos automatizados.  Isto significa que o teste manual acabou e foi substituído pelo automatizado? Na minha opinião não, o teste manual ainda sobrevive, mas está com seus dias contados.  Isto quer dizer que a função de analista de teste acabará e será substituída por robôs? Eu acho que

Tecnologia X Empregos

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Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL Quando iniciei na área de TI em meados da década de 70, nosso discurso era que a tecnologia iria providenciar para que as pessoas deixassem de fazer os trabalhos difíceis, perigosos, repetitivos e cansativos para dedicar a atividades mais nobres e que teriam mais tempo e melhor qualidade de vida. Mais de 40 anos depois vimos a tecnologia exacerbar o declínio do emprego e dos rendimentos, e que está destruindo empregos mais rapidamente do que criando. Não só pela robotização e inteligência artificial, mas também pelo aumento da produtividade dos trabalhadores. Um pressuposto comum era que novos empregos em novas indústrias permitiriam que os trabalhadores deslocados fossem utilizados. Infelizmente, a realidade tem sido diferente. E o futuro pode ser ainda mais sinistro, as perspectivas são sombrias para muitos tipos de empregos, uma vez que as novas tecnologias são cada vez mais adotadas não apenas na produção d

De Volta às Aulas... Após os 60

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Ricardo Bozzeda, MBA, CTFL-AT, CTAL-TM, ITIL “Once you stop learning, you start dying." - Albert Einstein Ao longo do tempo a expectativa de vida dos brasileiros vem aumentando progressivamente: quem nascia em 1940 vivia em média, 45,5 anos; em 1970, 57,6 anos, chegamos no início deste século com quase 75 anos e em breve a tendência é aumentar para 80-90 anos. E o que poderemos fazer com este tempo extra? O envelhecimento é uma experiência bastante complexa, e não pode ser medido pelo simples espaço de tempo decorrido deste a data de nascimento, mas também pelas condições mentais, físicas, funcionais, de saúde e por outros aspectos subjetivos. Não temos somente a idade cronológica ou da certidão, há a idade biológica, a psicológica, a que aparentamos e a social. Já não existe mais uma linha clara delimitando a maturidade da velhice. A idade que uma vez foi dedicada ao "descanso merecido " e a jogar cartas no banco da praça, vem se tornando cada vez